quarta-feira, 19 de maio de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Caminhos de Viana - Vistas de Santa Luzia





Situada no alto do monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, a Basílica de Santa Luzia, foi começada a construir em 1903 e terminada em 1943, com projecto do arquitecto, Miguel Ventura Terra.

A última fase da construção da basílica, que é considerada como inspirada na Basílica de Sacré Cœur, de Montmartre, Paris, viria a ser dirigida pelo arquitecto Miguel Nogueira, que contou para o trabalho sobre o granito, com o mestre canteiro, Emídio Pereira Lima.

Está edificada sobre uma planta em forma de cruz grega e a sua arquitectura tem elementos neo-românicos e bizantinos, no topo da basílica uma varanda permite, em dias sem neblina, um vastíssimo panorama da região.

A estátua de bronze, do Coração de Jesus, colocada na entrada, datada de 1898, é da autoria do escultor, Aleixo Queirós Ribeiro, os dois querubins do altar-mor, são da autoria do escultor Leopoldo de Almeida e esculpidos pelo Mestre Emídio Lima e Albino Lima, em mármore de Vila Viçosa.

Os vitrais das rosáceas foram executados na oficina de Ricardo Leone, em Lisboa, o fresco que representa a via-sacra e a Ascensão de Cristo, na cúpula, tem como autor, M. Pereira da Silva. O carrilhão é composto por 26 sinos.

www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?lg=es&G=monume...

Located at the top of the Santa Luzia hill, this basilic was built in the beginning of the 20th century based on the Sacré Couer of Montmartre, in Paris. A must-see in a Viana do Castelo tour, either for it's beauty and the view to the town, the river and the sea.
Fotos:
Torre da História Ibérica: Caminhos de Viana - Vistas de Santa Luzia

domingo, 5 de outubro de 2008











































































 

No ano de 2002 foi inaugurada a Nova Aldea da Luz, construida de raiz a dois kms. da antiga, que foi desmantelada e  submersa pela albufeira do Alqueva.
A submersão da antiga Aldeia da Luz, cuja origem remonta ao período paleolítico e neolítico, teve grande impacto social  ocupando agora una área de cerca de 2.040 hectareas.
A nva Aldeia foi construída com a preocupação da manutenção da traça arquitectónica e bens patrimoniais anteriores, sendo também construido un Museu tendo em vista  perpetuar a memóría  da antiga aldeia  e suas gentes. Uma colecção etnográfica da Aldeia, peças arqueológicas, estando o museu dotado de uma sala de exposicões temporárias.
La Aldeia está igualmente dotada de uma Plaça de Touros, de um Lavador público que tem também a função de mirante  com uma bonita vista sobre a barragem do Alqueva, contando igualmente com a Igleja Paroquial do Sagrado Coração de Jesus, e uma réplica da Fonte Santa presente na antiga aldeia, que se dizía verter águas milagrosas.
Em toda a área se encontram diversas estações arqueológicas de diferentes períodos, muitas delas dadas a conhecer através da construção da barragem.

Antiga Aldeia da Luz renasce em exposição


Antigos utensílios agrícolas e a história de uma barragem muito desejada pelas gentes do Alentejo estão expostos até 29 de Junho no Museu da Luz, localizado na nova Aldeia da Luz, no concelho de Mourão.
Sara Pelicano | quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

A aridez do interior do Baixo Alentejo deu, desde há alguns anos, lugar a um grande lago, proporcionado pela barragem de Alqueva. A obra implicou o transplante de milhares de oliveiras, distribuídas por todo o país e a mudança de toda uma aldeia. Da nova Aldeia da Luz e da memória da anterior, nasceu o Museu da Luz, uma iniciativa com o objectivo de guardar peças de colecção e dar a conhecer a realidade do dia-a-dia de uma aldeia e das suas gentes. O Museu, espaço para mostras temporárias, tem patente até 29 de Junho de 2009, a exposição «Alqueva e Luz: um território em mudança», uma apresentação que traz ao amplo edifício a tradição e contextualização da mudança da Luz.

A arquitectura de linhas modernas do moderno Museu, uma estrutura onde sobressai o xisto, destaca-se ante o branco da nova Aldeia da Luz. A água é, ali, elemento presente. O Grande Lago impõe-se; espraiando-se como mar interior que é. A presença da água mantém-se dentro do amplo museu, ali contada em palavras. Entre paredes, conta-se a história da Barragem do Alqueva, um sonho provindo da década de 50 do século XX e que começou a ganhar forma em 1995. Em 2002, o muro da Barragem estava completo e o nível das águas começou a subir. No horizonte, estava o desejo do final da desertificação da região e o potenciar da agricultura. A paisagem alentejana ganhou novas formas.
.Alqueva engloba, hoje em dia, 19 concelhos do Alto e Baixo Alentejo onde se formou um lago com 250 km2. De extremo a extremo são 90 quilómetros de comprimento. As terras do Alentejo guardam, actualmente, 4140 milhões de m3 de água.

Tradições de uma aldeia submersa
No novo Alentejo, a antiga Luz ficou submersa e com ela muitas das tradições que lhe deram vida ao longo dos séculos. As velhinhas casas feitas de taipa, baldosa e abóbadas tornaram-se passado e com a nova Luz surgiram habitações utilizando a construção contemporânea. A agricultura modernizou-se e, para o Museu, ficou um acervo com os utensílios anteriormente utilizados.
Entre foices, enxadas e caixas de vinho, usadas para fazer vinho de ripanço, desperta a curiosidade o processo artesanal de produzir queijo. Num recanto da segunda sala do Museu, destaca-se a burra, quatro paus de madeira unidos por panos brancos colocados uns por baixo dos outros. A função da burra era coalhar o leite que, colocado no primeiro dos panos escorria, depois, pelos outros, abaixo.
A música dos vídeos espalhados pela exposição acompanham o visitante, um convite à atenção nos pormenores, caso das singulares coleiras que distinguiam o gado miúdo e chocalhos para reconhecer o gado bovino.

Entre as curiosidades da exposição «Alqueva e Luz: um território em mudança», está a história do Castelo de Lousa, símbolo da arquitectura militar romana da época do imperador Augusto (últimos decénios antes de Cristo) e classificado Monumento Nacional desde 1970. A estrutura maciça do Castelo foi um entrave à sua mudança aquando do enchimento da Barragem. Como tal, o monumento foi protegido por uma pirâmide de sacos com geotêxtil. A estrutura repousa, actualmente, a mais de 20 metros de profundidade nas águas da albufeira. Submersos ficaram, também, os moinhos do Guadiana, em tempos local de encontro das gentes da terra. Os moinhos mantiveram-se activos até meados do século XX, quando foi introduzida a moagem mecânica.

A IMPONENTE E BELA SINTRA